O plano de 10 acções, que contempla o reforço das operações da UE no Mediterrâneo, com um reforço do financiamento e meios disponíveis de patrulha, será apreciado na próxima quinta-feira pelos líderes europeus, na cimeira extraordinária hoje convocada pelo presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, na sequência do naufrágio do passado fim de semana que terá provocado mais de 700 mortos.
O plano prevê também um reforço das operações no Mediterrâneo, um "esforço sistemático" para capturar e destruir embarcações utilizadas pelos traficantes de seres humanos, encontros regulares entre instituições como Europol, Frontex e Eurojust, projectos-piloto de reinstalação de requerentes de asilo, e intensificação do diálogo com os países do norte de África, entre outras acções com cariz de urgência.
"Estas 10 acções que hoje acordámos são medidas directas e substanciais que tomaremos para fazer a diferença no imediato. Todas estas acções exigem o nosso esforço comum, das instituições europeias e dos 28 Estados-membros. Vamos apresentar estas propostas ao Conselho Europeu que se reunirá na quinta-feira, numa sessão extraordinária, para discutir a situação no Mediterrâneo", lê-se numa declaração conjunta da Alta Representante da UE para os Negócios Estrangeiros, Federica Mogherini, e do comissário para a Migração, Dimitris Avramopoulos.
Lusa/SOL