Segundo a organização, o balanço foi estabelecido a partir de dados fornecidos por estabelecimentos de saúde no país, pelo que o número real de vítimas do conflito é provavelmente superior, uma vez que muitas vítimas não recorrem aos hospitais para tratamento.
O balanço não distingue entre civis e membros das forças em conflito.
Uma coligação militar de países árabes sunitas liderada pela Arábia Saudita lançou no final de Março uma ofensiva aérea contra as milícias xiitas 'huthis' do Iémen, que em Fevereiro tomaram a capital, Sanaa, e em apoio das forças que apoiam o presidente Abd Rabbo Mansur Hadi.
A falta de segurança no país levou hoje a Organização Internacional das Migrações (OIM) a anunciar a suspensão temporária da retirada de estrangeiros do Iémen.
A organização precisou que desde o início da operação de retirada de estrangeiros, a 12 de Abril, retirou mais de 400 pessoas para Cartum, no Sudão.
O último voo, realizado a 19 de Abril (domingo), transportou 140 pessoas para Adis Abeba, na Etiópia, precisou o porta-voz Joel Millman.
Segundo Millan, há ainda no país cerca de 16.000 estrangeiros que desejam sair do país.
Lusa/SOL