A revista mostra como as universidades apenas estão a cumprir satisfatoriamente um dos seus três propósitos originais: fazer avançar a ciência. Nos outros dois -educar os jovens e promover a mobilidade social – estão aquém do esperado.
Salvo as devidas proporções – mormente quanto à importância das contribuições científicas -, estou seguro o mesmo se passa em Portugal. De universidades e politécnicos, todos pretendem ser instituições de investigação (para a qual existe financiamento público extra, numa relação generosa com a qualidade do que é de facto produzido).
O valor acrescentado para a educação dos jovens é mais difícil de medir e, portanto, de recompensar. Mas, mais importante, o clima reinante não está para aí virado: que escola de ensino superior em Portugal não considerará dúbia uma distinção pela grande qualidade do seu ensino?
2. Game of Thrones. Sou um fã fanático (passe o pleonasmo) da série, que não dos livros, que acho uma estucha. Vi pelo menos três vezes cada uma das primeiras quatro temporadas e planeio fazer o mesmo com a quinta. De que gosto? Do contexto imaginário, dos personagens inesquecíveis, das mulheres fortes e sobretudo daquilo que é essencial na série (e no mundo): a política como conquista e exercício do poder.
3. Grécia. Previ-o nesta coluna quando o Syriza ganhou as eleições: A Grécia teria eleições antecipadas até ao Verão ou então sairia do euro. Errei! A conjunção que antecipei exclusiva afigura-se, afinal, inclusiva.