O estudo prevê que "a partida gere um encaixe de três milhões de euros, provenientes da venda de mais de 65 mil bilhetes (…) bem como dos gastos dos adeptos em restauração nas imediações e dentro do estádio, de acções promocionais, publicidade, direitos televisivos, segurança e hospitalidade".
No que se refere às receitas indirectas, nas quais são contabilizados aspectos como deslocações ao estádio, consumos em casa e na restauração, apostas e publicidade, o estudo prevê que sejam geradas receitas de "20 milhões de euros, que representam 87% do impacto global".
O IPAM diz que uma pesquisa recente revela que 73% dos adeptos assistem aos jogos em casa com os amigos, sendo que a esmagadora maioria consome aperitivos, cervejas e pizzas que representam um consumo por pessoa entre os oito e os 12 euros.
O estudo de impacto económico refere ainda que as receitas indirectas "ultrapassam em muito o que é habitual no futebol português" e considera que a importância do jogo no desfecho da I Liga ajuda a explicar o "efeito mobilizador do 'clássico'".
"Tal como há duas épocas, é real a possibilidade de só encontrarmos o campeão no último segundo do campeonato. Um cenário que, independentemente do desfecho (…) encontrará na economia nacional um vencedor antecipado", perspectiva Daniel Sá, director do IPAM Porto e coordenador do estudo.
O Benfica, líder da I Liga, e o FC Porto, segundo classificado, a três pontos, defrontam-se no domingo, a partir das 17:00, no Estádio da Luz, em jogo será dirigido pelo árbitro Jorge Sousa, do Porto.
Lusa/SOL