De acordo com o texto, citado pela BBC Online, essa estratégia faz lembrar a da indústria de tabaco, que associou em tempos ideias de sofisticação ao hábito de fumar. Tal como as empresas tabaqueiras, as suas congéneres no ramo alimentar tentam passar a ideia de que qualquer um pode consumir o açúcar que quiser, pois poderá resolver depois esses excessos num ginásio.
A chave para combater a obesidade, dizem, está numa dieta equilibrada, sem excesso de açúcar ou de outros hidratos de carbono. O exercício físico, continuam, é benéfico para combater outros males, como a diabetes, as doenças cardiovasculares ou até a demência, mas o seu impacto na obesidade é mínimo.
E vão mais longe: as mensagens das entidades de saúde pública que centram o problema na contagem de calorias, por exemplo, são inúteis se não se identificar a fonte dessas calorias. Apontam, ainda, para programas de prevenção sustentados em estudos que demonstram que a alimentação pouco saudável está mais ligada a problemas de saúde do que os hábitos de consumo de álcool e de tabaco juntos.
De qualquer modo, concluem, o texto não subestima o valor de praticar exercício regular. O que está em causa é o efeito mínimo que esta prática tem sobre o controlo do peso.