De acordo com a MINUSMA, o ataque ocorreu na quinta-feira quando uma mina explodiu à passagem do veículo que transportava os "capacetes azuis", em escolta de um comboio de empreiteiros na localidade de Anefis.
A missão da ONU não divulgou a nacionalidade dos feridos, que foram retirados para receber assistência médica, e explicou que as suas forças criaram um dispositivo de segurança na zona do ataque.
A MINUSMA condenou o ataque, que considerou terrorista, e cujo objectivo é "paralisar as operações da missão nesta parte do Mali e contrariar todos os esforços desenvolvidos para instaurar uma paz duradoura" no país.
Na segunda-feira, um motorista de um camião que integrava um comboio da missão da MINUSMA morreu no ataque de um grupo armado na região de Gao (norte).
Actualmente, estão no Mali mais de 10.300 membros da MINUSMA de várias nacionalidades, além de cerca de três mil tropas francesas, no âmbito da chamada "Operação Barkhane" de estabilização dos países da região do Sahel.
A situação política no Mali é instável desde que, em 2012, o Movimento para a Libertação de Azawad (MNLA) e outros grupos extremistas islâmicos controlam o norte do país. Ao fim de cerca de dez meses, uma intervenção militar internacional liderada pela França recuperou, em Janeiro de 2013, o poder.
Lusa/SOL