"O número de mortos, com base em informações recebidas da nossa rede em todo o país, chegou a 449", disse o porta-voz da polícia nacional, Kamal Singh Bam, à agência francesa AFP.
"As mortes foram relatadas em quase todas as regiões, excepto no extremo oeste. Todos os nossos agentes de segurança foram mobilizados para resgatar e ajudar aqueles que necessitarem", acrescentou Bam.
O sismo de magnitude 7,9 na escala de Richter atingiu hoje fortemente o Nepal e foi ainda sentido em regiões da Índia, China e Bangladesh, provocando também mortes neste países.
Pelo menos seis pessoas morreram na Índia devido ao sismo, cinco delas no estado de Bihar (noroeste) e uma outra no estado de Bengala Ocidental.
O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, disse através do Twitter que o tremor foi "sentido em várias zonas da Índia.
O Governo indiano está a avaliar a situação e a recolher informações, podendo enviar ajuda ao país vizinho.
Pelo menos uma pessoa morreu hoje no Tibete, região autónoma no oeste da China, segundo informações da Xinhua.
O sismo provocou a morte de uma mulher de 83 anos depois de a sua casa ter caído, na cidade de Shigtse. O terramoto foi sentido em Lhasa, capital do Tibete, e várias casas no condado de Nyelam (onde se encontra Shigtse) sofreram danos, segundo a agência chinesa.
Vários montanhistas morreram e outras 40 pessoas ficaram feridas na região do monte Everest, nos Himalaias, devido a avalanches provocadas nas montanhas pelo terramoto de magnitude 7,9 na escala de Richter que atingiu hoje o Nepal.
O terramoto ocorreu às 06h11 horas GMT (07h11 horas em Lisboa) a 81 quilómetros a noroeste de Katmandu.
Lusa/SOL