A particularidade da tala deve-se ao facto de ela ter sido concebida a partir de uma impressora 3D, ou, segundo algumas fontes, 4D. O passo à frente em relação àquelas impressoras – que imprimem, já há algum tempos, próteses médicas de grande utilidade para a reparação de tecidos e ossos, por exemplo; entre muitas outras utilidades, incluindo peças de design – traduz-se na capacidade da tala se dissolver no organismo à medida do crescimento das crianças. A peça cumpriu o seu papel e desapareceu, curando-as do problema.
Os pacientes, agora com três anos, já tinham sido submetidos a traqueostomias – intervenção para que se possa colocar um tubo no pescoço para auxiliar a respiração – e precisavam, com frequência, de uma sedação forte. Mesmo assim, recordava o coordenador do grupo ao jornal espanhol El País, precisavam muitas vezes de manobras de ressuscitação pelas dificuldades respiratórias de que padeciam.
A equipa vai agora investir no aperfeiçoamento técnico da impressora para utilizações futuras.