Centenas de pessoas são esperadas, um número inferior aos milhares que rumaram à sinagoga mais antiga de África para a peregrinação nos anos anteriores ao ataque suicida de 2002, reivindicado pela Al-Qaida e que causou a morte de 21 pessoas.
Várias barreiras foram erguidas nas vias de acesso a Djerba, no sul da Tunísia, e estabelecidos diversos postos da polícia em redor de Hara Kbira, o bairro judeu da ilha.
As medidas de segurança adicionais surgem no seguimento do ataque ao museu Bardo em Tunis, reivindicado pelo grupo Estado Islâmico, em que morreram 21 turistas e um polícia local.
Além dos peregrinos tunisinos, cerca de 500 outros são esperados em Djerba para o festival religioso de dois dias, provenientes de França, Israel, Itália e Reino Unido, de acordo com os organizadores.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse no sábado que o seu país tinha tido conhecimento de "ameaças concretas" de ataques terroristas contra judeus ou israelitas no país do norte de África, o que foi imediatamente negado pelo Governo da Tunísia.
Numa conferência de imprensa na terça-feira, o ministro do Interior, Najem Gharsalli, disse que as ameaças eram infundadas e acusou Israel de "tentar danificar a reputação da Tunísia".
Lusa / SOL