Protecção Civil alerta para risco de incêndio florestal devido ao tempo quente

A Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) alertou hoje para o risco de incêndio florestal, que deverá atingir nos próximos dias “valores máximos a extremos” nos distritos a sul do tejo, devido ao tempo quente.

Num comunicado para avisar a população sobre as medidas preventivas a adoptar, a ANPC refere que nos próximos dias há "condições favoráveis à progressão de eventuais incêndios florestais", tendo em conta o tempo seco e vento moderado.

A ANPC adianta que está prevista, a partir de sábado, uma subida gradual da temperatura máxima, atingindo valores entre 30 e 35 graus em todo o pais na segunda-feira. 

"Atendendo à situação meteorológica, é expectável que o risco de incêndio atinja valores máximos a extremos, para os distritos a sul do tejo, apontando para um aumento das dificuldades de supressão", refere a Protecção Civil. 

A ANPC refere que, nos locais onde o índice de risco de incêndio é superior ao nível elevado, não é permitido realizar queimadas nem fogueiras, queimar matos cortados e amontoados, lançar foguetes e fumar ou fazer lume nos espaços florestais, nem pode ser feita a utilização de equipamentos de queima e de combustão.

A ANPC recomenda ainda à população para que tome os comportamentos adequados face à situação de perigo de incêndio florestal, nomeadamente com a adopção das necessárias medidas de prevenção e precaução.

No comunicado, a Protecção Civil admite que os grupos populacionais mais vulneráveis, como idosos, crianças, sem-abrigo e doentes do foro cardiorrespiratório, sejam afectados devido ao calor.

A ANPC aconselha ainda os peregrinos e participantes nas comemorações do 13 de maio em Fátima a adopção de medidas de autoprotecção.

Lusa/SOL