O miúdo levou das pitas? Bem feito.

É bem feito, sim senhor.

Por outro lado, obviamente que este vídeo tem que ser partilhado o mais possível e as imagens das agressoras difundidas massivamente. Sou até apologista de se espalhar cartazes pela internet fora, e mesmo pelas ruas, quais “wanted” no faroeste americano. E que nem venham esses falsos moralistas facebookianos dizer que “violência gera violência” e que não se deve propagar as imagens das agressões para não dar aso a mais conflitos. Claro que deve! Isto só vai lá com mais porrada e essas pitas têm que aprender a lição.

 

Aliás, mesmo que não seja para se resolver o problema com mais violência, é importante esta divulgação da identidade das miúdas. Como já vi dito por aí e muito bem, não faz mal nenhum partilhar fotografias, dados pessoas, perfis das redes sociais delas porque já se sabe que as ameaças no Facebook nunca se concretizam, e porque o máximo que lhes acontece é ficarem envergonhadas sob olhares de reprovação (mais do que merecidos, diga-se). Concordo. Israel também só lança olhares de reprovação à Palestina. De resto, está tudo tranquilo. Mais olhar, menos olhar, e os palestinianos param com aquela estupidez de quererem ser um país livre.

Por isso, que se espalhe a violência. Que se incite ao ódio, que se ameace, que se concretize as ameaças, que se bata, agrida, violente, parta, quebre, rasgue, insulte, desfaça, castiga, puna, massacre, vingue. Que se evolva esta bola de neve de violência de que se alimentam as redes sociais.

 

E agora a surpresa: estava a brincar.

Repugno, abomino tudo o que acabei de escrever. Queria apenas testar quem é que lê esta crónica até ao fim e percebe que defendo aquilo que é diametralmente oposto ao que escrevi e quem é que, por sua vez, lê o início e parte logo para conclusões precipitadas e violência verbal, acabando por provar o meu ponto.

Que se abram as jaulas e soltem os selvagens.