A relação entre os pais da pequena Lauren nunca foi pacífica. Depois da notícia da gravidez, que não foi planeada, o homem insistiu com a mãe para que esta abortasse. Mas a mulher nunca acedeu ao pedido e prosseguiu com a gestação.
Separados, a mãe intentou uma acção em tribunal para exigir o pagamento de uma pensão de alimentos para a filha. O pai ficou furioso por ser obrigado a pagar 1200 dólares por mês para contribuir para as despesas com a filha.
Passaram 15 anos desde que Cameron Brown, hoje com 53 anos e antigo funcionário de aeroporto, atirou a filha para a morte de uma altura de 36 metros. Só agora foi condenado por homicídio, já que os júris anteriores no julgamento não tiveram decisões unânimes. A dúvida recaia sobre se seria crime ou acidente, já que Brown alega que a menina estava a correr e caiu acidentalmente.
Mas investigações recentes provaram que o local onde a menina caiu não poderia resultar de uma queda acidental, mesmo que tivesse caído a correr. O local mostra que foi atirada por alguém. Além disso, tendo em conta o conflito na altura entre os pais e o facto de o homem rejeitar a filha, não fez sentido para os jurados que ali tivesse levado a menina a passear.
Durante o veredicto do júri no Supremo Tribunal de Los Angeles, a mãe da menina, Sarah Key-Marer, não segurou as lágrimas ao ouvir a decisão que esperava há década e meia. Já o homem não mostrou qualquer sinal de emoções durante a leitura.
Segue-se agora a sentença do juiz, que pode condenar o homem à pena máxima de prisão perpétua sem direito a condicional.