A low cost irlandesa, que tem quatro bases em Portugal – Porto, Faro, Lisboa e Ponta Delgada, para onde começou a voar no final de Março – transportou 90,6 milhões de passageiros, mais 11% do que no ano anterior. E a taxa de ocupação dos seus aviões evoluiu de 83% para 88%.
“Estamos satisfeitos por celebrar o 30º aniversário da Ryanair, reportando este crescimento de 66% nos lucros, que demonstra a força duradoura do nosso modelo de preços baixos/custos baixos”, explica o presidente executivo da empresa, Michael O’Leary, num comunicado divulgado hoje. E acrescenta que o novo modelo de relacionamento com os passageiros, introduzido há um ano, “atraiu milhões de novos clientes” para a Ryanair.
A entrada em aeroportos principais, a maior oferta de horários para satisfazer o tráfego de negócios e as promoções mais prolongadas são outras das razões apontadas pelo responsável para o crescimento da transportadora aérea de baixo custo, que teve receitas de 5,65 mil milhões de euros (+12%).
“Somos agora a companhia número 1 ou número 2 na maioria dos países europeus, excepto França e Alemanha – onde estamos rapidamente a crescer para ser número 3”, sublinha, realçando ainda que a empresa encomendou 183 aviões Boeing 737-800, cuja entrega faseada se estende até 2018, e mais 200 boeing 737 Max 200, que prevê receber entre 2019 e 2023.
“Esperamos que mais de metade do nosso crescimento ocorra em aeroportos primários como Bruxelas, Lisboa, Roma, Atenas, Copenhaga, Berlim, Colónia, Dublin e Londres Stansted”, antecipa O’Leary.
O CEO da Ryanair afirma ainda que espera um crescimento do tráfego acima dos 10% neste exercício (2015/2016) e que continuará a apostar na política de preços baixos para encher aviões e custos reduzidos.
“Seria insensato não esperar algumas respostas irracionais em termos de preços dos nossos concorrentes, que não conseguem competir com as nossas tarifas e custos baixos. A Ryanair vai permanecer vigorosamente activa em ocupação e passiva em preço”, rematou.