Esta encomenda vale, a preços de mercado, cerca de 15 milhões de euros, embora o montante em transacção seja mais reduzido devido aos descontos que as marcas costumam realizar em compras de grande volume, como é o caso. As partes envolvidas recusaram-se a divulgar o valor.
Em comunicado, a Peugeot refere ainda que esta encomenda "resulta num novo e significativo reforço em termos de produtividade do Centro de Produção de Mangualde, de onde sairá a grande maioria das unidades Partner (347) que equiparão a frota dos CTT".
O contrato – que envolve também a gestora de frotas portuguesa Finlog – tem, segundo a Peugeot, "uma implicação directa no tecido empresarial envolvente da região, resultando num significativo contributo para os fornecedores nacionais da Fábrica PSA de Mangualde e para a evolução da economia nacional".
"Os CTT operam actualmente uma das maiores frotas do país e a única que de segunda a sexta-feira percorre todos os domicílios do país", refere o director de comunicação dos CTT, Miguel Salema Garção, citado no comunicado.
Para Salema Garção, a proposta da Peugeot reuniu "maiores vantagens competitivas, permitindo aos CTT a renovação das suas viaturas mais antigas de uma forma mais sustentável, designadamente em termos de custos operacionais, não esquecendo também as preocupações ambientais."
Através desta operação, a Peugeot solidifica a sua posição de liderança no mercado nacional nos segmentos dos comerciais ligeiros, sendo que estas 604 viaturas deste contrato "representarão previsivelmente dois pontos percentuais de quota do mercado", segundo o comunicado.
Lusa/SOL