Foram confiscados diversos tipos de drogas duras, principalmente heroína e cocaína, armas, automóveis, dinheiro e telemóveis. A operação incidiu num grupo supostamente liderado por mulheres, todas feirantes, mas a PSP só amanhã divulgará os resultados finais das buscas.
A operação decorreu, para além dos dois estabelecimentos prisionais, nos bairros sociais de Atouguia e de Nossa Senhora da Conceição, noutras freguesias do mesmo concelho minhoto, bem como na cidade de Rio Tinto, em Gondomar, nos arredores do Porto. As buscas domiciliárias ainda não terminaram, decorrendo na sequência de investigações a narcotráfico que já decorriam há alguns meses a cargo da Divisão da PSP de Guimarães.
A operação envolveu um elevado número de efectivos da Polícia de Segurança Pública, visando desmantelar uma alegada organização criminosa dedicada ao tráfico de droga, segundo as primeiras informações apuradas esta tarde pelo SOL em Guimarães.
Estiveram envolvidos dezenas de agentes da PSP do Comando Distrital de Braga e do Comando Metropolitano do Porto, incluindo a Unidade Especial de Polícia. Foi comandada pelo subintendente Rui Matos, um oficial de operações da PSP de Braga.
Segundo apurou também o SOL, a operação teve origem num trabalho coordenado pelo subcomissário Filipe Silva, comandante da Esquadra de Investigação Criminal da PSP de Guimarães, tratando-se do mesmo oficial que foi processado pelas agressões a um adepto do Benfica no fim do jogo, em Guimarães, no dia de 17 de Maio. Este oficial também participou nas buscas domiciliárias, que aconteceram na sequência de uma investigação que passou por escutas telefónicas, durante os últimos meses.