Em junho de 2012, o ex-Presidente foi condenado em primeira instância a prisão perpétua por cumplicidade na morte de manifestantes na "Primavera Árabe" de 2011, que o destituiu do poder.
Em novembro de 2014, um tribunal de segunda instância sentenciou, contudo, a retirada das acusações, inocentando Mubarak.
A acusação pública apresentou então um recurso no Supremo Tribunal egípcio, que o aceitou na quarta-feira, anulando o julgamento de novembro.
"O Tribunal aceitou o recurso e vai pronunciar-se novamente sobre o caso a 05 de novembro", afirmou o juiz Anwar el-Gabry.
Lusa/SOL