As autoridades ucranianas acusaram as forças separatistas de lançar, durante a madrugada de quarta-feira, uma ofensiva de grande escala contra Marinka e Krasnogorovka, localidades situadas a menos de 20 quilómetros a oeste de Donetsk.
Esta manhã, tanto as duas localidades como a própria cidade de Donetsk, viviam uma tensa calma, sem registo de confrontos desde a meia-noite.
Entretanto, o comando militar ucraniano denunciou a ocorrência de novas violações ao cessar-fogo declarado em meados de fevereiro em outras zonas da linha de separação.
Os combates de segunda-feira foram os maiores desde que as tropas ucranianas abandonaram a estratégica cidade de Debaltsevo, dias depois da entrada em vigor da trégua, subscrita em Minsk, na sequência de um processo com mediação russa, francesa e alemã.
Estas informações fazem temer que os acordos de Minsk, que visavam pôr fim a uma crise que conduziu a um confronto sem precedentes desde a Guerra Fria entre a Rússia e o Ocidente, se tornem letra morta.
A guerra no leste da Ucrânia fez, até agora, mais de 6.400 mortos desde que eclodiu, em abril de 2014.
Kiev e o Ocidente acusam o Kremlin de apoiar e armar os separatistas pró-russos, o que Moscovo nega categoricamente.
Lusa/SOL