Radicada há mais de 50 anos na Venezuela, Maria Elia Dias de Prieto foi encontrada morta por um dos inquilinos do hotel Dias e Silva, que a tentara localizar, depois de não ter tido resposta, ao pedido de abertura da porta do hotel do centro de Caracas, como acontecia todos os dias.
O diário venezuelano El Universal noticiou entretanto que a portuguesa terá sido estrangulada e atacada com uma arma branca, "por indivíduos que entraram no seu quarto", .
"Era uma anciã muito frágil", disse uma familiar da vítima ao jornal venezuelano. "Não é justo que lhe tenham feito algo tão cruel".
Segundo a imprensa venezuelana, as autoridades suspeitam que a portuguesa tenha sido assassinada por alguém conhecido, que sabia localizar o seu quarto e tinha conhecimento da existência de valores, tendo desaparecido dinheiro e a chave de uma casa da qual era proprietária, entre outros valores.
A investigação do homicídio está a cargo do Corpo de Investigações Científicas, Penais e Criminalísticas da Venezuela.
Maria Elia Dias de Prieto tinha dois filhos, residentes em Portugal, mas insistia em permanecer na Venezuela, por querer "retribuir" o bom acolhimento recebido, quando emigrou para Caracas.
Lusa/SOL