Esta condecoração surge na sequência de uma proposta assinada por 100 personalidades – entre as quais Maria de Jesus Barroso, Marcelo Rebelo de Sousa e Luís Miranda Pereira, mentor e primeiro fundador da APAV – que enfatizaram junto do Presidente que a distinção seria “um justo reconhecimento da missão da associação e do seu trabalho ao longo dos anos”, além de uma forma de “dar lugar às vítimas de crime, em especial as que são mais vulneráveis”.
Além da APAV, vão ser distinguidos com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo os antigos ministros Teixeira dos Santos e Mariano Gago (a título póstumo).
O mestre ceramista Querubim Lapa será condecorado como Grande-Oficial da Ordem de Sant'Iago da Espada. Como comendadores, serão agraciados – pela mesma Ordem – Isabel Silveira Godinho, antiga directora do Palácio Nacional da Ajuda, a médica Fátima Cardoso e o investigador Henrique Veiga-Fernandes.
Como oficiais da Ordem de Sant'Iago da Espada, Cavaco Silva distinguirá o escritor Pedro Mexia, o astrofísico Vítor Cardoso e Zita Martins, investigadora na área da Astrobiologia. O artista plástico Alexandre Farto, mais conhecido por Vhils, receberá a insígnia de cavaleiro.
Entre as Ordens Nacionais, destacam-se os nomes do cantor António Zambujo, dos estilistas Nuno Baltazar e Nuno Gama, do actor António Lagarto, antigo director do Teatro Nacional Dona Maria II, e do músico Júlio Pereira. Nas Ordens de Mérito Civil, quem receberá a condecoração mais elevada será Arlindo Cunha – economista e antigo ministro da Agricultura no segundo Governo de Cavaco Silva, que então aprovou na EU a reforma da PAC – que já tinha sido agraciado como Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, em 2006.