O crime de violência doméstica é o mais prevalecente, representando 77,1% no total, seguindo-se dos crimes sexuais contra crianças e jovens (5,8%) e ofensas à integridade física (2,8%).
“O medo e a vergonha surgem como a principal barreira ao primeiro pedido de ajuda”, avisa a APAV.
A associação ajudou 31.117 vítimas de violência doméstica entre 2021 e 2023, o que representa um aumento de 22,9% no evoluir destes três anos.
2023 foi o ano em que mais crimes deste tipo foram reportados, contabilizando-se 1760 casos.
A operação ‘7 Dias com os Media’, que decorre entre 3 e 9 de maio, é dedicada ao tema ‘Discursos de ódio e paz em tempos de guerra’.
Pedidos de ajuda foram recebidos já depois do fim da Jornada Mundial da Juventude, em Portugal.
Depois das mulheres adultas, as crianças e jovens (sete por dia) foram os mais ajudados, seguindo-se as pessoas idosas (quatro por dia) e os homens adultos (quatro por dia).
Proposta da Iniciativa Liberal, que visa proteger vítimas, teve o beneplácito da APAV e da Ordem dos Advogados. Entra hoje em vigor.
Dia Mundial da Consciencialização da Violência contra a Pessoa Idosa assinalou-se ontem.
Na lista dos dez principais crimes cometidos, surge em primeiro a violência doméstica (19.846 casos), os crimes sexuais contra crianças (1.416), ofensas à integridade física (649), ameaças/coação (646), difamação/injurias (585), discriminação e incitamento ao ódio e à violência (394), crimes sexuais contra adultos (294), perseguição (253), burla (170) e ‘sextortion’ (159).
É de referir que, enquanto deputada, Maria Raquel Ribeiro integrou a Assembleia Nacional, entre 1969 e 1973, nos tempos da Ala Liberal – constituída por personalidades como Francisco Sá Carneiro, José Pedro Pinto Leite, Francisco Pinto Balsemão, Mota Amaral, Joaquim Magalhães Mota e Miller Guerra -, antes do 25 de Abril.
Dados demonstram “uma elevada consciência relativamente às situações consideradas como assédio sexual”, já que “mais de 80% dos inquiridos identifica a quase totalidade das situações expostas como assédio sexual”, diz a APAV.
Em mais de 73% dos processos acompanhados pela APAV, nesta janela temporal, os crimes decorreram de forma continuada e ininterrupta.
“Devo dizer que considero estranha esta posição porque o autor das declarações, manifestou pessoalmente toda a simpatia pela iniciativa”, afirmou ao SOL Francisca de Magalhães Barros, que lançou a petição que conta já com mais de 26 mil assinaturas.
Quase 1500 crianças foram vítimas de crime em 2019. Chegaram à APAV quatro casos por dia
Entre 2016 e 2019, 1167 crianças e jovens foram acompanhados, num projeto que englobou 180 concelhos do país.
Por mês, APAV ajudou 22 crianças
As unidades serão inauguradas em Braga e em Faro.
Proximidade entre a vítima e o agressor é “preocupante”, diz APAV