No relatório “Vítimas no Masculino”, a APAV refere que, entre 2022 e 2024, 10.261 pessoas precisaram do apoio da associação, registando-se um aumento de 23,3% na evolução desses três anos.
Sobre o perfil do agressor, os dados revelam que a maioria são mulheres (1.974; 52,9%), com idades entre os 36 e 55 anos (27,3%), sendo cônjuges das vítimas em 20,7% das situações.
Numa nota enviada às redações, a APAV refere que a formação aconteceu no âmbito do programa “Abuso Não É Amor”.
A associação realça que o crime de violência doméstica continua a ser o que mais prevalece entre todos, representando 76% do total (23.742).
De acordo com o jornal Público, na Associação de Apoio à Vítima, foram contabilizados 6.545 pedidos de ajuda em dois anos e, destes, 3013 pediram ajuda em 2022 e 3532 no ano passado.
Crimes, dados como provados, foram cometidos contra ex-mulher e filha de ambos.
O crime de violência doméstica é o mais prevalecente, representando 77,1% no total, seguindo-se dos crimes sexuais contra crianças e jovens (5,8%) e ofensas à integridade física (2,8%).
“O medo e a vergonha surgem como a principal barreira ao primeiro pedido de ajuda”, avisa a APAV.
A associação ajudou 31.117 vítimas de violência doméstica entre 2021 e 2023, o que representa um aumento de 22,9% no evoluir destes três anos.
2023 foi o ano em que mais crimes deste tipo foram reportados, contabilizando-se 1760 casos.
A operação ‘7 Dias com os Media’, que decorre entre 3 e 9 de maio, é dedicada ao tema ‘Discursos de ódio e paz em tempos de guerra’.
Pedidos de ajuda foram recebidos já depois do fim da Jornada Mundial da Juventude, em Portugal.
Depois das mulheres adultas, as crianças e jovens (sete por dia) foram os mais ajudados, seguindo-se as pessoas idosas (quatro por dia) e os homens adultos (quatro por dia).
Proposta da Iniciativa Liberal, que visa proteger vítimas, teve o beneplácito da APAV e da Ordem dos Advogados. Entra hoje em vigor.
Dia Mundial da Consciencialização da Violência contra a Pessoa Idosa assinalou-se ontem.
Na lista dos dez principais crimes cometidos, surge em primeiro a violência doméstica (19.846 casos), os crimes sexuais contra crianças (1.416), ofensas à integridade física (649), ameaças/coação (646), difamação/injurias (585), discriminação e incitamento ao ódio e à violência (394), crimes sexuais contra adultos (294), perseguição (253), burla (170) e ‘sextortion’ (159).
É de referir que, enquanto deputada, Maria Raquel Ribeiro integrou a Assembleia Nacional, entre 1969 e 1973, nos tempos da Ala Liberal – constituída por personalidades como Francisco Sá Carneiro, José Pedro Pinto Leite, Francisco Pinto Balsemão, Mota Amaral, Joaquim Magalhães Mota e Miller Guerra -, antes do 25 de Abril.
Dados demonstram “uma elevada consciência relativamente às situações consideradas como assédio sexual”, já que “mais de 80% dos inquiridos identifica a quase totalidade das situações expostas como assédio sexual”, diz a APAV.
Em mais de 73% dos processos acompanhados pela APAV, nesta janela temporal, os crimes decorreram de forma continuada e ininterrupta.