"A negociação do Estatuto de Pessoal da PSP é, de acordo com as previsões legais em vigor, realizada entre o Ministério da Administração Interna e as diversas estruturas sindicais representativas dos profissionais da PSP e não com a Direção Nacional", esclarecem em comunicado os diretores da instituição.
"Se assim vier a entender e se solicitada para o efeito, a Direcção Nacional não deixará de emitir as considerações que entender pertinentes, no que se refira à gestão de recursos humanos, na sede e momento entendidos como próprios e adequados, no quadro do relacionamento institucional com a tutela, que preza e respeita", acrescentam.
O DN adiantava que a direcção da instituição foi desautorizada em duas questões (avaliação de serviço e promoção de subcomissários de carreira) e que punha a hipótese de se demitir em bloco se não for consultada sobre o documento em discussão com os sindicatos e
A terceira ronda de negociações entre Anabela Rodrigues e os 12 sindicatos da PSP começou na passada quinta-feira e termina esta semana. E até agora a ministra continua intransigente quanto a reivindicações fundamentais para os polícias: não aceita a redução do horário de trabalho para as 36 horas nem a manutenção do regime de férias de 25 dias úteis.