Entre os civis mortos, encontram-se pelo menos 11.493 menores e 7.371 mulheres.
Do lado dos rebeldes, registaram-se no mínimo 72.363 baixas, entre as quais as de 31.247 combatentes estrangeiros que integravam grupos radicais como o 'jihadista' Estado Islâmico (EI) e a Frente al-Nusra, braço sírio da Al-Qaida.
Da parte governamental, contam-se 85.570 mortos: 49.106 membros das forças regulares, 32.533 milicianos pró-regime, 838 elementos do movimento xiita libanês Hezbollah e 3.093 milicianos xiitas de outras nacionalidades.
O OSDH indica ainda a existência de 3.191 mortos de identidade desconhecida.
Durante os quatro anos de conflito, mais de 1,6 milhões de pessoas ficaram feridas e 11 milhões tiveram de abandonar as suas casas.
A organização ressalva que o referido balanço não inclui os mais de 20.000 desaparecidos nas prisões do regime, nem os 5.000 sequestrados pelo EI ou os 1.500 combatentes desta organização, da Frente al-Nusra e das forças curdas capturados durante os combates.
Ficam igualmente de fora os 7.000 prisioneiros do regime nas mãos dos rebeldes e os 2.000 raptados por fações islamitas acusadas de colaborar com as autoridades sírias.
O OSDH, com sede no Reino Unido, conta com dados recolhidos por uma ampla rede de ativistas, combatentes e médicos espalhada por todo o país devastado pela guerra.
Lusa/SOL