Num encontro com jornalistas, em Estrasburgo, Martin Schulz falou sobre a situação da Grécia e afirmou que entende que na Grécia os cidadãos estejam contra prováveis aumentos dos cuidados de saúde, através por exemplo do aumento do IVA.
O político alemão mostrou-se ainda critico com uma das maiores exigências dos credores a Atenas, os cortes das pensões, considerando que não são panaceia para nada.
"Não acredito que cortes nas pensões resolvam os problemas na Grécia", afirmou.
Com já quase quatro meses de impasse nas negociações para um acordo para a Grécia, que permita ao país aceder aos 7,2 mil milhões de euros da última tranche do programa de resgate, o presidente do Parlamento Europeu disse que é fundamental encontrar um compromisso justo e considerou que os gregos "não devem ser mais penalizados do que já são hoje".
Criticou mesmo que, neste caso da Grécia, a Europa esteja a debater "exclusivamente" como gerir a dívida pública e que, mais do que isso, deveria haver uma verdadeira estratégia para o país. Falou do turismo e da agricultura como setores importantes em que é preciso investir para ajudar o país a recuperar.
Lusa / SOL