Estas suspeitas foram referidas no último interrogatório feito a José Sócrates, a 27 de Maio (divulgado esta quarta-feira pela revista Sábado), conduzido pelo procurador Rosário Teixeira e por Paulo Silva, o chefe da equipa de inspectores tributários encarregue da investigação do caso. E constam de um despacho feito recentemente pelo MP onde surgem pela primeira vez estas suspeitas.
Na posse dos dados bancários recebidos da Suíça, em Fevereiro, e reunidos todos os elementos sobre os gastos feitos pelo ex-primeiro-ministro – que, conjugados com as escutas telefónicas, levam a concluir que o dinheiro nas contas de Carlos Santos Silva será na realidade de José Sócrates -, o MP tenta assim provar que, ao longo dos seis anos da sua governação teve um comportamento de facilitação de negócios privados que será a fonte dos rendimentos reunidos na Suíça.
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