Marisa Matias lembra que “as políticas seguidas são contrárias às metas anunciadas” e, referindo-se ao objectivo de prescindir de combustíveis fósseis até ao final do século, lembra que a crise levou a Europa a dar “passos atrás”, tornando-a “mais dependente” dessa fonte energética.
Já o líder da delegação do PSD no PE admitiu estar “um pouco céptico”, embora creia que o plano “não parece inatingível”. Rangel sustenta as reservas no facto de “não ter dados concretos sobre a grande mudança tecnológica que vai ocorrer nos próximos 10 ou 15 anos”. O eurodeputado lembra que a exploração do gás de xisto “revolucionou os preços do petróleo”, ajudando a dar mais tempo à investigação e, mais tarde, a uma “alteração do paradigma energético”, nomeadamente devido aos avanços alcançados na área da “fusão a frio” no campo da energia nuclear