O estabelecimento escolar enviou uma carta aos pais, onde refere que compreende a importância do Ramadão para as famílias muçulmanas, mas que vai proibir os seus alunos de jejuarem dentro da escola, explica o Independent.
Afirmam ainda que se foram informar e que a lei islâmica não obriga as crianças a não comer ou beber, durante este período. Só estão obrigadas quando atingem a idade adulta.
“Já tivemos várias crianças que ficaram doentes, que desmaiaram ou que não conseguiram cumprir o programa escolar por terem de jejuar”, pode ler-se na carta.
Assim, a escola afirma que por ter em conta “a saúde e a educação das crianças”, tal como a lei islâmica, irá proibir as crianças de fazer jejum durante as aulas.
Esta decisão tem sido muito criticada pela comunidade islâmica. A Associação Islâmica Inglesa defende que os pais é que devem decidir sobre este assunto e que o Islão já contempla regras suficientes quanto às pessoas capazes ou não de jejuar.