"Se chegarmos a um acordo viável, mesmo se o compromisso for difícil, vamos enfrentar este desafio porque o nosso único critério é a saída da crise e acabar com a submissão a programas de resgate", afirmou Tsipras numa reunião esta noite com os seus colaboradores, citado num comunicado emitido pelo Governo grego.
Citado na mesma nota, Tsipras excluiu a opção de convocar eleições ou um referendo sobre as negociações com os credores e garantiu que qualquer decisão – "por mais difícil que seja" – será tomada pelo Governo.
No entanto, o primeiro-ministro grego alertou que, "se o que a Europa quer é a divisão e que se mantenha a submissão", Atenas "tomará a grande decisão de dizer não e lutará pela dignidade" do seu povo e pela soberania nacional.
"O Governo tem o apoio da população e uma maioria confortável no parlamento. O povo deu-nos a sua confiança para que tomemos decisões críticas e para que façamos uma gestão desta situação difícil", acrescentou Alexis Tsipras.
Uma delegação grega deverá deslocar-se hoje a Bruxelas para discutir as medidas a adotar e chegar a um acordo com os credores, que permita desbloquear os 7.200 milhões de euros que ficaram pendentes do último resgate, evitando assim um incumprimento de pagamentos.
Lusa/SOL