A investida aérea, que matou Mokhtar Belmokhtar e um grupo de líbios pertencentes a uma organização terrorista, no leste da Líbia, ocorreu "após consulta ao Governo líbio de transição", refere este num comunicado divulgado na rede social Facebook.
Algumas horas antes, em Washington, o Pentágono indicou que o Exército norte-americano conduzira uma operação, na noite de sábado para domingo, contra uma célula "terrorista ligada à Al-Qaida" na Líbia.
Mokhtar Belmokhtar reafirmou, em meados de maio, a lealdade do seu grupo, Al-Murabitoun, à Al-Qaida e negou uma aliança com o autoproclamado Estado Islâmico, anunciada por um outro dirigente.
Mergulhada no caos desde a queda, em 2011, de Muammar Kadhafi, a Líbia vive intensos combates entre milícias fortemente armadas.
O país tem atualmente dois governos – e parlamentos – rivais: um reconhecido pela comunidade internacional, com sede em Tobruk, no leste, e outro na capital, Tripoli, sob controlo de uma coligação de milícias, a Fajr Libya.
Grupos jihadistas aproveitaram-se do caos, designadamente o autoproclamado Estado Islâmico, que se fixou no ano passado na Líbia e anunciou, a 09 de junho, ter tomado a cidade de Sirte e uma central térmica.
Lusa / SOL