De acordo com José Manuel Oliveira, coordenador da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS), a greve a realizar na sexta-feira, dia 26 de junho, tem os mesmos motivos e decorrerá nos mesmos moldes da realizada hoje, com a duração de 24 horas.
As estações do Metropolitano de Lisboa encerraram às 23:20 de quarta-feira e abrirão às 06:30 de sexta-feira devido à greve de 24 horas realizada hoje — a sétima este ano – em protesto contra a subconcessão da empresa e contra a prevista dispensa de trabalhadores.
A greve de hoje registou uma adesão a rondar os 100% dos trabalhadores da parte operacional da empresa, encontrando-se as estações encerradas, disse à Lusa uma fonte sindical.
Por seu lado, fonte do Metropolitano de Lisboa realçou que a empresa não divulga números de adesão à greve.
O Governo aprovou a 26 de Fevereiro a subconcessão do Metro e da Carris e, na segunda-feira, revelou que cinco candidatos apresentaram propostas, das quais três são conjuntas às duas empresas.
As empresas interessadas no Metropolitano são a transportadora parisiense RATP (Régie Autonome des Transports Parisiens) e a também francesa Transdev, além da britânica National Express e da espanhola Avanza.
Em declarações à Lusa, no início de Junho, o presidente da Transportes de Lisboa, Rui Loureiro, revelou que os contractos das subconcessões do Metropolitano de Lisboa e da Carris devem ser assinados a partir de 15 de Julho.
Lusa/SOL