«Esta operação insere-se num contexto de avaliação e realocação dos activos do Grupo», explica a RAR num comunicado divulgado esta tarde, sem especificar qual o valor da transacção. A venda aguarda agora a aprovação da Autoridade da Concorrência.
A marca, que se assume como a maior fabricante de chocolates do país, estava há mais de 40 anos no portefólio do grupo português. Foi fundada em 1932 e em 1971 o Grupo RAR adquiriu uma posição minoritária na fabricante, que depois reforça passando a accionista maioritário em 1973. Actualmente, é o único dono da Imperial.
Em 2014, a Imperial teve um volume de negócios de 26,8 milhões de euros, e um EBITDA de 3,3 milhões de euros. Emprega 179 pessoas. E comercializa os seus produtos em mais de 45 países, com os mercados externos a representarem 20% das vendas.
Em Maio, a RAR já tinha anunciado a reorganização dos seus activos, concentrando os seus investimentos nas empresas mais estratégicas. Como resultado, comprou a totalidade da operação brasileira da Colep – líder nas indústrias de embalagem e empresa que mais contribui para as vendas globais – e vendeu a sua posição na rede de agências de viagens Geostar à Sonae.
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