O défice desceu apenas uma décima face ao mesmo período do ano passado, quando o saldo orçamental atingiu -5,9% do PIB. Esta descida ligeira deveu-se a um “aumento mais acentuado da receita comparativamente com a despesa”, destacando-se os impostos sobre a produção e importação nomeadamente o IVA, e as contribuições sociais.
Segundo o INE, as receitas fiscais e contributivas têm subido nos últimos meses com "o crescimento do PIB". Já o aumento da despesa “foi em grande medida determinado pelo aumento da despesa de capital, e, em menor grau, pelo aumento da despesa corrente associado ao acréscimo das despesas com pessoal, reflectindo o efeito da reversão parcial da redução remuneratória”. Ainda ao nível da despesa corrente é de salientar o aumento do consumo intermédio e dos juros.