Qualquer que seja o futuro Governo, economistas ouvidos pelo Nascer do SOL acreditam que a ideia de ‘contas certas’ acaba com António Costa. Mas cenário poderá agravar-se caso Pedro Nuno Santos chegue ao poder, face ao aumento da despesa que se perspetiva
As negociações já demoravam vários meses.
Défice em 2022 foi melhor do que o esperado pelo Governo, que não poupou tempo em apresentar medidas para combater a inflação. Um dos mais mediáticos foi o cabaz de compras.
O alerta é dado por Eugénio Rosa e diz que o resultado está à vista: “redução do poder de compra dos trabalhadores e dos pensionistas, aumento da pobreza, agravamento da situação da escola pública e do SNS”.
Quando comparado a 2019, o défice até abril melhorou em 528 milhões de euros, anunciou o Ministério das Finanças.
Portugal era, em 2021, o Estado-membro com o terceiro maior peso da dívida pública.
Défice orçamental em contas nacionais deverá ficar abaixo dos 4,3%, diz Governo.
Os técnicos do Parlamento dizem que medidas agravaram a despesa, em que a maioria corresponde a subsídios e a prestações sociais.
Viver “estes meses em duodécimos” não vai pôr em causa metas, diz primeiro-minitro. João Leão já tinha mostrado esse otimismo. “Vamos cumprir mais uma vez as metas”, disse em dezembro.
Registou-se uma melhoria de 677 milhões no défice das Administrações Públicas em setembro, revelou Ministério das Finanças.
Valor representa um aumento de 1895 milhões de euros face ao mesmo período do ano passado.
Ministério das Finanças atribui agravamento de 3.148 milhões de euros com impacto do confinamento e da resposta à pandemia.
Eugénio Rosa diz que “obsessão pelo défice não pode imperar nesta área” nesta fase de pandemia.
Défice situou-se em 3,8% do PIB, no terceiro trimestre. INE diz ainda que empréstimo de 1.200 milhões à TAP vai ter impacto nas contas públicas.
No terceiro trimestre, o défice situa-se em 3,8% do PIB. INE diz ainda que empréstimo à TAP tem impacto para o défice.
Ministério de João Leão explica que evolução do défice resulta do efeito conjugado da quebra das receitas e do aumento das despesas.
PIB subiu 13,2% no 3.º trimestre, mas recuou 5,8% face a 2019. Já o défice agravou face à queda de receitas e aumento das despesas.