Na entrevista conduzida por Maria Flor Pedroso, emitida hoje na rádio pública, o ex-militante do BE, que bateu com a porta do partido depois do apoio bloquista a Manuel Alegre, adianta que, face ao naipe de candidatos presidenciais já anunciados, Morais pode mesmo ser o seu candidato. Mas deixa uma confissão: “adoraria ver Raquel Varela candidata”.
Em matéria de legislativas, o líder do MAS, que concorre pela primeira vez a umas legislativas, depois da experiência nas europeias do ano passado, não poupa criticas aos partidos da esquerda, não obstante defender uma grande coligação entre o Agir (de Joana Amaral Dias), o MAS e o Livre/Tempo de Avançar, de Rui Tavares, Ana Drago e Daniel Oliveira.
“Se houvesse sensatez” por parte destas formações políticas, defendeu Gil Garcia, “podia dar um grupo parlamentar muito forte, de 5 a 8 deputados”.
O líder do MAS reconhece que as dificuldades destas soluções são grandes, mas considera que as “vantagens seriam imensas”.
Garcia deixa mesmo um aviso: se os partidos forem separados, “vão ter um amargo de boca, só estão a pensar no seu umbigo e não no Governo do país”.