A Kaspersky trabalhou conjuntamente com psicanalistas infantis de todo o mundo para elaborar uma lista de recomendações sobre como apoiar as vítimas do assédio online e elaborou uma lista com os principais conselhos.
Estar ao lado da criança, sem juízos de valor, simplesmente com carinho e aceitação. Nesta etapa, necessitam de ouvir que os pais estão ali para o apoiar, independentemente do que se passe ou do que tiverem feito.
Não se deve menosprezar o sucedido. Nesse momento, é o mais importante na vida do seu filho. No seu estado emocional vulnerável, a criança não é capaz de pensar de forma racional, pelo que é importante transmitir-lhe que entendemos a seriedade da situação e que a sua dor é justificada.
Ainda não é o momento para uma discussão racional. Não sugira que a criança pode ter provocado a situação, mesmo que isso corresponda à verdade. Isto poderia criar uma barreira entre pais e filhos, por pensarem que não são entendidos.
É preciso uma verdadeira empatia. É importante que a criança entenda que sente o que ele sente. Explique-lhe que passou por situações similares, talvez não na Internet, mas cara a cara, e que foi difícil para si. Não sugira que sofreu mais do que eles ou que resolveu a situação sem ajuda de ninguém porque foi forte. Diga-lhe que o que mais precisava nesse momento era uma pessoa que o ouvisse, que o entendesse, que estivesse consigo.
Só depois ter ganho a confiança da criança, e isto é algo que demora o seu tempo e não deve ser precipitado, pode começar a falar do incidente. Não tente prever o que a criança vai dizer. Deixe-o tomar a iniciativa de contar, pelas suas próprias palavras, o que se passou. É importante que se libertem da carga por sua iniciativa.