Conspirações de A a Z

O nascimento do euro, a crise e a morte iminente da moeda comum europeia, as intervenções ‘bondosas’ do FMI na América Latina e em África nos anos 80, o nuclear na Guerra Fria. Mas também os Beatles e a música rock, a cultura light que povoa as TV de todo o mundo, entre muitas outras…

Conspirações de A a Z

E há quem estique a corda do que alguns livros sobre Bilderberg têm trazido a lume. Logo em 2011, pouco tempo depois da publicação do livro de Daniel Estulin, o ex-líder cubano Fidel Castro publicava um artigo no Granma – o jornal oficial de Cuba – confessando o seu espanto por estar a ler uma "história fantástica".

Espantado por desconhecer tal grupo, Fidel engatava a primeira no argumentário para só acabar na quinta velocidade: segundo ele – citava, na altura, o site noticioso Huffington Post – os académicos da Escola de Frankfurt (Adorno, Marcuse e Horkheimer são os exemplos mais mediáticos), de tendência marxista, ter-se-iam reunido diversas vezes com membros da família Rockefeller – cujos membros eram assíduos nas reuniões Bilderberg – nos anos 50 para burilar o que viria a ser a música rock.

O objectivo? Que pergunta… "Controlar as massas" terá escrito o ex-líder cubano. No topo dessa hierarquia da cultura popular globalizada nascente estavam, naturalmente, os Beatles. Só por curiosidade, a música dos britânicos esteve proibida em Cuba durante muito tempo, mas em 2000 foi inaugurado um Parque John Lennon em Havana, com a devida estátua do homenageado… Nada que tenha impedido, segundo Fidel, que os quatro de Liverpool tivessem saído da cabeça de um grupo de 99 de Bilderberg. 

ricardo.nabais@sol.pt