A decisão foi tomada na Comissão de Ética e Arbitragem do Livre/Tempo de Avançar após a entrada de várias queixas dando conta das suspeitas que recaiam sobre a votação em Daniel Mota. A Comissão Eleitoral, presidida por Luís Moita, procedeu então à recontagem dos votos, considerando inválidos os votos por correspondência que tinham como primeira opção o candidato Daniel Mota.
Ricardo Sá Fernandes, que havia sido o segundo candidato a recolher mais votos mas que acabou em terceiro lugar da lista devido à regra da paridade, passa a cabeça-de-lista da candidatura cidadã às legislativas pelo círculo eleitoral do Porto. No segundo lugar mantém-se Diana Barbosa e em terceiro lugar surge Jorge Morais, que ocupava o quinto lugar. Mariana Topa, Rui Feijó e Manuela Juncal são os candidatos as deputados que se seguem na lista a apresentar pelo Porto.
Contactado pelo SOL, Ricardo Sá Fernandes admite que vai dar o seu “melhor para estar à altura do desafio”. Sobre este desfecho, o advogado diz sentir-se “satisfeito” já que a candidatura cidadã não podia “consentir que um processo inovador ficasse manchado por uma coisa destas”.