No documento que enviaram aos deputados, a que o SOL teve acesso, as maçonas da Grande Loja Feminina de Portugal dizem 'subscrever a Posição da Associação para o Planeamento da Família' que já anunciou a sua oposição a qualquer mudança na legislação por considerar que irá criar obstáculos às mulheres que optem por uma interriupção voluntária da gravudez. E lembram que a 'Lei 16/2007, resultado de uma longa luta travada pelas mulheres na defesa dos seus Direitos, foi aprovada a 17 de Abril, trouxe a possibilidade de acabar com o aborto clandestino e inseguro em Portugal'.
Nesta tomada de posição, a Grande Loja Feminina de Portugal, que em regra costuma manter-se discreta, alerta ainda que a alteração proposta pelo movimento 'põe em risco a manutenção da Lei 16/2007, vai ao arrepio das recomendações da Organização Mundial de Saúde e em especial, dos Direitos da Mulher'.
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