"É bom que os portugueses meditem sobre isso, porque se o PS tiver responsabilidades governativas correremos o risco de, em 2017 ou 2018, ter um resgate muito mais duro do que aquele que tivemos em 2011, pela mão do PS, pela simples razão que não é o primeiro, não é o segundo, não é o terceiro, será o quarto", afirmou Nuno Magalhães.
O presidente da bancada centrista falava no parlamento no debate do "Estado da Nação", argumentando a importância de lembrar de onde este Governo e maioria partiram.
"O que temos pela frente ainda é difícil, com certeza, e traz desafios, mas também é importante para lembrar onde não podemos ir, que é regressar ao tempo da irresponsabilidade, de repor tudo a todos ao mesmo tempo, para que depois tudo e todos ao mesmo tempo sofram um resgate duríssimo", disse.
"É o que aconteceria se o PS tiver responsabilidades governativas", frisou.
Nuno Magalhães fez o elogio do "caminho da maioria", que disse, é o da "recuperação do poder de compra, com responsabilidade e [de forma] progressiva".
"Foi assim e está a ser assim, nas pensões, na eliminação da sobretaxa, na redução dos encargos dos portugueses", afirmou, argumentando que além de devolver "a soberania plena" aos portugueses, com o fim do programa de assistência, o Governo a maioria conseguiram ainda fazer as "reformas estruturais" que se impunham.
Lusa/SOL