Em comunicado, a gigante tecnológica explicou que a redução do número de trabalhadores deverá ocorrer essencialmente na divisão de aparelhos móveis, adquirida em 2014 à fabricante finlandesa Nokia, tendo previsto gastar entre 750 e 850 milhões de dólares (680 a 771 milhões de euros) em compensações aos trabalhadores.
Esta redução dos postos de trabalho é a segunda vaga de despedimentos no último ano, já que em julho de 2014 a tecnológica havia anunciado um corte de 18 mil postos de trabalho, a maioria resultante da integração da unidade da Nokia.
Também agora a maioria dos cortes ocorrerão na divisão ligada aos telemóveis, que vai ser reestruturada para "concentrar e alinhar os recursos", num mercado muito agressivo.
A Microsoft concluiu a compra de unidade móvel da Nokia em abril de 2014, no sentido de reforçar a sua posição nos dispositivos móveis.
As metas da Microsoft para esta área de negócio têm falhado. Segundo um estudo da IDC, o Windows só deverá ter 3,2% do mercado de 'smarphone' este ano.
A Microsoft tinha no final de março cerca de 118 mil trabalhadores em todo o mundo, de acordo com a sua página oficial, estando mais de metade nos Estados Unidos.
Lusa/SOL