"O objetivo é finalizar o acordo com a UE e restaurar a normalidade e estabilidade", declarou Olga Yerovasili, atual porta-voz do Governo de Alexis Tsipras, que prosseguiu afirmando que "as eleições não são úteis neste momento e o Governo não tem qualquer intenção de as organizar".
O governo da coligação de esquerda radical Syriza e Independentes gregos (Anel), que está no poder há seis meses, foi ao Parlamento votar uma primeira parte das medidas de austeridade, impostas pelos credores, entre as quais se encontra o aumento de IVA.
De entre os 149 deputados do Syriza, 32 votaram contra, incluindo três ministros. Os votos da oposição, da direita e dos socialistas permitiram, no entanto, que este primeiro pacote de reformas fosse avante.
A segunda parte do pacote de reformas será discutida na quarta-feira, no parlamento de Atenas.
A totalidade das medidas terá de ser aprovada pela maioria parlamentar, sob pena de não ser finalizado o acordo com os parceiros europeus, para um novo empréstimo de 82 mil milhões de euros, o terceiro, à Grécia, desde 2010.
Apesar das demissões de alguns deputados, o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, disse que continua determinado em seguir "com um governo de minoria", na missão de chegar a acordo com a UE.
Lusa/SOL