Um recente relatório do Banco Mundial advertiu que os bloqueios, a guerra e a pobre gestão do governo estrangularam a economia de Gaza, que tem uma taxa de desemprego de 40%, a mais elevada do mundo, que se agrava com a taxa de 60% de desemprego nos jovens.
Esta faixa costeira de 362 quilómetros quadrados e onde residem 1,8 milhões de pessoas, cujo número sobe em 50.000 anualmente, converteu-se num buraco negro onde as oportunidades de emprego são inexistentes e o empreendedorismo uma quimera, refere a agência noticiosa espanhola Efe.
Israel impôs um cerco à faixa de Gaza, que considera uma área hostil desde que em 2007 o movimento Hamas ficou com o controlo de região.
Perante as pressões internacionais, Israel suavizou as medidas, embora não tenha levantado completamente o cerco, no entanto Gaza sofre ainda com o facto de o Egito ter praticamente encerrado a sua fronteira.
A Organização das Nações Unidas (ONU) publicou recentemente uma informação em que alertava que a faixa de Gaza poderia ser um lugar perigoso para viver até 2020 pela falta de oportunidades de trabalho, água potável, colégios, hospitais e a deterioração das suas infraestruturas.
Lusa/SOL