Família Espírito Santo tem depósitos de 7,3 milhões de euros congelados no BES

Os antigos administradores do Banco Espírito Santo (BES) têm 7,3 milhões de euros em depósitos congelados há mais de um ano. 

De acordo com o balanço do ‘banco mau’, divulgado hoje em comunicado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), as verbas congeladas dividem-se entre depósitos à ordem e a prazo.

Os accionistas, administradores do BES e os membros das sociedades de revisores oficiais de contas não têm acesso às verbas congeladas desde 4 de Agosto, após o Banco de Portugal ter aplicado a medida de resolução ao banco liderado por Ricardo Salgado.

As contas agora divulgadas confirmam a existência de quase 5,4 milhões de euros depositados à ordem e mais 1,9 milhões de euros em aplicações a prazo.

Não foram transferidos para o Novo Banco "os depósitos dos acionistas do BES, cuja participação no momento da transferência [dos ativos] fosse igual ou superior a 2% do capital social, das pessoas ou entidades que nos dois anos anteriores à transferência tenham tido participação igual ou superior a 2% do capital social do BES, dos membros dos órgãos de administração ou de fiscalização, dos revisores oficiais de contas ou sociedades de revisores oficiais de contas ou pessoas com estatuto semelhante noutras empresas que se encontrem em relação de domínio ou de grupo com o BES", lê-se num esclarecimento publicado pelo Banco de Portugal à data da resolução.