A maioria, refere a mesma fonte, são homens entre os 40 e os 60 anos: “Apenas quatro dos arguidos são mulheres”.
Em 2014, a tendência de género era semelhante: dos 90 arguidos apanhados pelas forças de segurança e levados à Justiça por atear fogos, a esmagadora maioria (80) eram também homens, entre os 40 e os 60 anos.
Os dados da PJ revelam ainda outra realidade: apesar de a idade média dos alegados autores de crimes de incêndio se situar nos 50 anos, tanto em 2014 como este ano foram investigados vários entre os 16 e os 18 anos – cinco no ano passado e dois até ao final de Julho.
Quanto a suspeitos de fogo posto, foram detidas, até 4 de Agosto, 26 pessoas, menos quatro do que no mesmo período do ano passado – em que, recorde-se, a área ardida foi de 11.745 hectares até 31 de Agosto, sendo a segunda menor da última década.
Este ano, as chamas consumiram já mais área florestal do que nos últimos dez anos, revelam dados do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas: 27.921 hectares até 31 de Julho.