2. Vejamos o que aconteceu desde o nosso último texto. Recordamos que, nessa ocasião, criticámos os cartazes que mais pareciam de uma rede de supermercados (com o pormenor delicioso de apresentar o nome de António Costa com uma laranjinha ou uma bola de ténis entre o amarelo e o cor de laranja) – e questionámos a forma tosca como António Costa lidou com a polémica. Repreendeu o director de campanha, Ascenso Simões, mas manteve-o em funções. A ele, e ao responsável pela concepção da campanha socialista, o brasileiro Edson Athayde. Como é possível António Costa se revelar um líder tão fraco? Como é possível que Costa fale de responsabilidade, exigência e rigor – e nem na equipa da sua campanha conseguir impor tais valores? É o cúmulo!
3. Todavia, soubemos, ontem, que, afinal, Ascenso Simões deixou as funções de director da campanha socialista. A versão oficial é que Ascenso Simões pediu a demissão a António Costa – e este aceitou. Pois bem, só uma pessoa muito ingénua ou muito distante dos meandros da política é que poderá acreditar nesta história de fantasia. Está ao nível da história da carochinha. O que aconteceu então? Passemos a descrever.
4. A meio da passada semana, os cartazes do PS foram retirados, face ao coro de críticas que receberam. E o que substituiu os cartazes? Veja só, nosso caro leitor: cartazes…Ainda mais polémicos! Desta feita, o PS ultrapassou todos os limites da decência e da ética política: António Costa usou pessoas, o drama das pessoas, para fazer demagogia política. O PS, mais uma vez, violou, sem pudores, a dignidade da pessoa humana: utiliza os portugueses como meros meios para atingir os seus fins! Tudo isto porquê? Porque o PS não tem ideias, não tem qualquer visão para o futuro de Portugal. À falta de mensagem política , Costa utiliza as artimanhas políticas demagógicas de sempre. Portugal mudou, os portugueses mudaram (ficaram mais exigentes para com os políticos) – mas o PS é o mesmo PS de sempre. Irresponsável e sem a mínima consideração pelos portugueses.
5. Contudo, a história ficaria ainda pior para António Costa. É que, afinal, António Costa, não só violou a dignidade da pessoa humana, como…faltou à verdade! A história daquelas pessoas que surgiram nos cartazes do PS é inventada! Não há um pingo de verdade na mensagem dos cartazes do Partido Socialista! Suspeitava-se que António Costa, tal como Sócrates, mente e mente tantas vezes que, para ele, a mentira de converte em verdade! Não consegue distinguir o que é verdade do que é mentira! Como explicar que Costa possa descer tão baixo? Fácil: desespero político.
6. Ora, se António Costa mente, com tamanho descaramento, nos cartazes, inventando histórias de pessoas – como acreditar em Costa para ser Primeiro-ministro de Portugal? Quem mente em cartazes, amanhã não terá dificuldades em mentir sobre economia, finanças ou a saúde e a educação dos portugueses. Enfim, Costa não é confiável.
7. A história da tragédia do PS não fica, porém,por aqui. Continuaremos a relatar a tragédia socialista no nosso próximo texto.