Um gestor público acusado de ter surripiado 150 mil euros a favor próprio, e que a PJ afirma já ter conseguido comprovar 100 mil dessa quantidade maior, foi sujeito apenas a uma caução de 37,5 mil euros (o que obviamente, mesmo sem ser muito aprofundado em contas, se percebe que não dá para pagar os desvios apenas comprovados até ao momento pela PJ; a não ser que o juiz não acredite naqueles desvios, nem na comprovação): Surge-me a propósito esta dúvida: se Ricardo Salgado teve de pagar apenas 3 milhões (e conseguiu pagá-los logo), é porque imaginam ter-se seguramente apropriado de muito mais, que lhe deixam para seu gozo e repouso.
É para juntar à do assassino da mulher com o julgamento que o condenou a 21 anos (só?!!!) anulado por razões puramente formais, e posto em liberdade até novo julgamento (com a população toda à mercê dos seus instintos assassinos devidamente detectados e comprovados). Mas destes, assassinos confessos, sobretudo de mulheres, há vários acarinhados pela tal (in)Justiça nacional.