Na lista, o país que surge melhor posicionado em termos de avaliação dos riscos de branqueamento de capitais é a Finlândia, seguindo-se a Estónia, a Eslovénia, a Lituânia e a Nova Zelândia.
Portugal surge em 12.º lugar, à frente de muitos outros países europeus, como a Dinamarca (15.º lugar), a Bélgica (23.º), o Reino Unido (28.º), a França (29.º) ou a Espanha (45.º lugar).
No fundo da tabela fica o Irão, seguido pelo Afeganistão, o Tadjiquistão e a Guiné-Bissau.
Moçambique, outro país de língua portuguesa, como a Guiné-Bissau, aparece em sétimo lugar a contar do fim.
A lista é elaborada com base nas avaliações da instituição mas também tem como fontes o Banco Mundial, o Fórum Económico Mundial ou a Transparência Internacional.
Analisam-se as práticas e dispositivos existentes, em especial no setor financeiro, em termos de prevenção do branqueamento e financiamento do terrorismo e verifica-se se as medidas adotadas estão de facto a ser cumpridas.
De acordo com um comunicado de hoje do ministério português da Justiça, sobre o relatório, para o resultado "foi absolutamente decisivo o desempenho" da Unidade de Informação Financeira da Polícia Judiciária e a ação do Núcleo de Branqueamento do Banco de Portugal.
Esta é quarta edição do relatório desenvolvido pelo Instituto Basel, que começou em 2012 e que, desde então, diz a entidade, tem sido a única organização sem fins lucrativos a classificar os países de acordo com o seu risco de lavagem de dinheiro e financiamento de terrorismo.
O Instituto Basel de Governação é uma organização independente e sem fins lucrativos especializada na prevenção da corrupção e na governação pública.
Tem sede na Suíça e trabalha com parceiros públicos e privados no combate à corrupção e outros crimes financeiros e na melhoria da qualidade da governação a nível mundial.
O Banco Mundial, o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico, o FMI, o Conselho da Europa ou a Interpol são alguns desses parceiros.
Lusa/SOL