Afinal, violência e sexo não vendem

Um estudo da Universidade de Ohio, Estados Unidos, concluiu que o sexo e a violência na televisão, cinema e imprensa não servem para vender mais, tendo até um impacto negativo, desmentindo uma ideia que marcou a indústria da publicidade.

Em geral, os conteúdos violentos ou com carga sexual têm um impacto negativo no produto ou não têm qualquer impacto, segundo as conclusões divulgadas na quinta-feira.

"A violência e o sexo nunca ajudam ou, por vezes, prejudicam a eficácia da publicidade", assegura o estudo.

Os investigadores analisaram as reações de 8.500 participantes em meia centena de experiências para determinar os efeitos do sexo e da violência na atitude em relação às marcas, nas intenções de compra e no impacto na memória dos telespetadores.

O conteúdo sexual afetou negativamente a memorização do produto, enquanto a atitude para com uma marca tornou-se mais negativa no caso de anúncios violentos, em comparação com aqueles de conteúdo considerado neutro.

Assim, a intenção de compra diminui se a marcar estiver envolta em conteúdo sexual ou violento, conclui.

Lusa/SOL