Juiz mantém amigo de Sócrates com pulseira electrónica

O juiz Carlos Alexandre decidiu manter Carlos Santos Silva, arguido na Operação Marquês, em prisão domiciliária e com pulseira electrónica. Segundo uma nota oficial da Procuradoria-Geral da República, desta tarde, a decisão do juiz de instrução, por proposta do Ministério Publico, mantém a proibição de contactos com os outros arguidos no processo.

Carlos Santos Silva, empresário e antigo administrador do grupo Lena, é arguido por crimes de corrupção, branqueamento de capitais e fraude fiscal, suspeito de ter sido o testa-de-ferro de Sócrates e o titular formal das contas bancárias onde o ex-primeiro-ministro acumulou 23 milhões de euros.

O juiz Carlos Alexandre terá de fazer nos próximos dias a reavaliação da prisão preventiva de José Sócrates.