"A proteção da fronteira será reforçada com 2.106 polícias suplementares a partir de 05 de setembro", declarou Karoly Papp a jornalistas em Budapeste.
Estes reforços, chamados de "caçadores de fronteiras", irão patrulhar toda a fronteira, apoiando os já 1.000 polícias regulares que trabalham para intercetar os migrantes ilegais, referiu Papp.
O anúncio das autoridades húngaras aconteceu enquanto a polícia disparava gás lacrimogéneo contra os migrantes perto da passagem da fronteira em Roszke, onde a maioria das pessoas tentam entrar na Hungria a partir da Sérvia.
Um porta-voz da polícia disse à agência de notícias AFP que cerca de 200 migrantes tentaram deixar o centro de processamento sem serem recolhidas as suas impressões digitais.
Mais de 2.500 pessoas, o maior número diário contabilizado até agora, entrou na Hungria na terça-feira, incluindo 555 crianças.
A maioria destas pessoas é da Síria, Afeganistão e Paquistão, e tenta chegar à União Europeia (UE) atravessando a Grécia, Macedónia e Sérvia até alcançar a Hungria, que pertence à UE, rumo ao centro e norte da Europa
Lusa/SOL