A visita ocorre após a vigorosa condenação por Merkel do sucedido em Heidenau, que a chanceler classificou como "repugnante".
Dezenas de pessoas ficaram feridas nas noites de sexta-feira e de sábado em consequência dos confrontos que opuseram a polícia a manifestantes de extrema-direita convocados pelo partido neonazi NPD para protestar contra a abertura de um centro de acolhimento de refugiados em Heidenau.
"É repugnante a forma como extremistas de direita e neonazis procuram difundir a sua mensagem de ódio e é vergonhoso que até famílias com crianças os apoiem desfilando com eles", afirmou na segunda-feira o porta-voz de Merkel, depois de "condenar com a maior firmeza" os ataques xenófobos.
A visita será a primeira da chanceler a um centro de refugiados desde o início da crise migratória que a Europa, em geral, e a Alemanha, em particular, enfrentam desde o início do ano.
Segundo números oficiais, 340.000 migrantes chegaram à Europa entre janeiro e julho de 2015, quase três vezes mais do que em igual período de 2014.
A Alemanha, um dos principais países europeus de alojamento de refugiados, prevê atingir este ano um recorde de 800.000 pedidos de asilo.
Lusa/SOL